"Uma mistura de Avatar (de brilinho frufru na cara), com uma falta desesperadora do que falar."
A história de uma DJ brasileira que não precisou ir ao Canadá, nem muito menos se chamar Luiza, pra conseguir o que queria: dar um rolê em Amsterdam, tomar umas parada, curtir umas bad com boi, touro, sei lá, pegar uma mina muito gata, cutucar, adicionar e compartilhar um cara com a mina gata, perder a mina gata de vista numa festa e encontrar ela morta de overdose, chorar um pouquinho e finalmente dar uma revolucionada no cinema mundial: ficando com o cara, que não morreu no fim, apesar de ter sido preso por porte de droga. Na minha concepção, essa é a história de uma DJ de muito mal gosto, das músicas que toca a falta de opção sexual, sim porque afinal a mina gata morreu né...
Resumindo, no fim o cara não morre, quem morre é a mina, e é lá pro meio do filme...
Pontuação:
Menos 4 estrelas, mais MD, mais LSD e menos vergonha na cara pra fazer um filme com esse tema.
Os dois policiais inexperientes são designados a trabalhar num colégio fingindo serem estudantes. O objetivo é descobrir a fonte da distribuição de uma droga que anda matando alunos.
É engraçado o filme, eu tava gostando bastante de assistir, mas o arquivo deu pau e o filme foi interrompido logo após a cena dos caminhões que eu descrevi no título aí em cima.
RESPONSABILIDADE: Por isso mesmo, nós do NOFIMOCARAMORRE™ somos contra osdownloads ilegais. Eles acabam com o emprego de muitos profissionais espalhados pelo mundo que, por meio de muito trabalho e toda uma indústria, fazem cópias piratas na China e distribuem para os camelôs. Quer dizer, por um precinho camarada, você ajuda os caras a sustentarem as suas famílias e tem muito menos chances de assistir um filme pela metade do que confiando na gratuita internet.
2012 está ainda no primeiro semestre e já tem o melhor filme de Herói de todos os tempos (lembrando, claro, que Cavaleiro das Trevas - aquele que o Coringa não morre, mas o ator sim - é uma categoria exclusiva só para ele e nem compete). Os Vingadores tem ação, comédia e enredo. E tem heróis, muitos deles. E detalhe importante! O filme nem estreou ainda em nenhum lugar do mundo e você já sabe as melhores partes. Exclusivo para você que acompanha nosso Blog.
Se não sabe, a Iniciativa Vingadores é formada pela Viúva Negra (Scarlett Johansson), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner, que está cotado para ser o novo Missão Impossível), Homem de Ferro (Robert Downey Jr), Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans) e, FINALMENTE BEM FEITO, Hulk (Mark Ruffalo). Todos juntos fazem, pela primeira vez no cinema, um longa EXCELENTE com múltiplos heróis. O segredo foi simples: contar a história de todos eles em filmes separados, economizando assim tempo com baboseiras e apresentações. O que também explica a importância das porcarias que antecederam. Aliás, se vale relembrar, finalmente o Hulk está bem feito.
Mas o mais legal de Os Vingadores é como o enredo é bem amarrado e como cada acontecimento faz sentido. Como a morte do carismático Agente Phil Coulson (Clark Gregg, que esteve presente nos filmes do Homem de Ferro e Thor - o baixinho que apresenta a S.H.I.E.L.D. e se torna amigo da Pepper Potts - Gwyneth Paltrow), que morre sem que o Capitão América autografe seus cards. A explicação para Bruce Banner não se transformar sem querer em Hulk, que é porque ele se mantém com raiva o tempo todo. Aliás, o prêmio de Melhor Show de Porrada do Ano vai para o Hulk, que segura pelo pé o vilão/irmão do Thor Loki (Tom Hiddleston) e bate contra o chão como uma criança que brinca com um coelho de pelúcia. Claro que, no final, ele é derrotado e volta com Thor para Asgard usando o Cubo, o mesmo que aparece no filme do Capitão América e que é a causa de toda a trama.
Destaque também para o Homem de Ferro, que não morre no final depois de explodir uma bomba nuclear no universo dos vilões. Aliás, vale a pena ficar na sala até passar metade dos créditos, quando mostra que quem tramou esse ataque junto com Loki foi Thanos, um dos inimigos mais temerosos que os Vingadores poderiam enfrentar.
Infelizmente, o que acontece no meio do filme não podemos revelar. Não porque não queremos estragar a graça, mas sim porque aqui o importante é dizer o final.
Um franguinho, que é meio valentinho (valentão, não, é proibido), consegue finalmente se alistar no exército americano pra lutar na 2ª Guerra. Firmeza. Toma um rebite batuta kosher e fica gigante (sim, é apologia à bomba). Vira garoto propaganda do governo.
Do outro lado, um doidão alemão vermelhão (ele nem é tão doido assim) que só não quer o Santo Graal pra dominar o mundo, porque é de outro filme. Daí, ele faz a BUSCA de um cubo mágico azul, que dá energia infinita (?) e acha. E daí ele começa a fazer umas armas de raio laser, sim, na década de 40/50. Ele inventa um lance novo que chama "Hydra" (e foda-se o nazismo, viva ele).
Tá só a capa, esse viciou em bronzeamento artificial.
Basta o doidão vermelhão matar o judeu-cientista-pai do frango, que pronto, tá armada a merda. O moleque deixa de lado o lance promocional e sai pro arrebento, arregaçando tudo. E tentando catar a agente sei-lá-o-nome-dela. E é óbvio que ele fode com todos os planos do vermelhão (que é detonar o mundo inteiro, inclusive Berlim).
No final (que é o começo) ele acaba caindo no meio do gelo. E congela. É bem óbvio tudo.
Valem algumas referências a outros filmes da Marvel. Eu sou meio burro, só saquei a do pai do Homem de Ferro (o "Pai de Ferro") que acha o cubo azul, que é a fonte de energia da armadura que o filho projeta.
Depois de um tempo, acham o moleque marrento, geladão; rola um lance meio "Adeus, Lenin!" e como o Capitão América não tem o que fazer a não ser ficar puto (porque todos os amigos dele morreram, afinal 70 anos se passaram), ele vai entrar pros Vingadores pra pegar uns malfeitores por aí.
Parece idiota (e meio que é), mas o filme é fodasso. Puta direção de arte foda (futurismo na 2ª Guerra) e, os personagens e atores mandam muito bem.
ZE MAIA - Correspondente internacional (ou seja, nao vai ter acento no texto)
No meio do filme, eu nao lembro direito o que acontece, mas lembro de ficar tentando converter 70 Rands sul africanos pra Reais so pra ter ideia do quanto eu tava mesmo gastando naquela entrada. Logo apos esse climax, o filme te faz levantar varias questoes deveras relevantes como "porque eu to assistindo um filme com o Nicholas Cage?" ou "pera, eu nao me dei conta que o nome do filme era MOTOQUEIRO FANTASMA 2 (DOIS!)?".
Como eu nao consegui fazer a conversao de cabeca, pois os efeitos 3D tavam fodendo com meu raciocinio, fiquei meio sem saber se saia ou nao antes do filme terminar. A coisa ta feia e desperdicar dinheiro ta fora dos meus planos.
Por sorte eu lembrei do que acontece no final de forma a conseguir contar aqui. Ele fica mesmo com o fogo azul e os viloes (menos o diabo, que vai pro inferno) morrem todos.
Tentam uma, tentam duas e nessa segunda... Dá merda.
A Segunda Guerra Mundial tá nos finalmentes, alemão tá ligado que o Hitler é um doidão e tudo aquilo vai dar em merda, e o coronel Stauffenberg (Tom Cruise), sem olho, sem mão e sem uns dedos da outra tá de saco cheio de tudo isso e junta-se aos insurgentes.
A idéia é, não só matar o Hitler, mas sacanear toda a SS e a Gestapo, bem como seus comandantes. Afinal, de que adianta tirar um louco e colocar outro?
Barganham daqui, barganham dali, explosivo pra cá, explosivo pra lá. E parece que a coisa vai dar certo. Mas não dá. Até meio dá: eles conseguem chegar no Hitler, conseguem explodir o barraco da reunião, conseguem arranjar um exército pra eles e até emplacam um golpezinho. Mas não rola, tudo culpa da biriba que não mata o Hitler.
Basicamente, o exército que tava ajudando eles se liga do golpe e vai pegar o Stauffenberg e sua galera. E passa geral.
Agora não adianta mais, né Tom?
Antes dos créditos finais, mostra que 9 meses depois o Hitler caiu. Ops, timing é tudo, né.
1. A moça popular e fresca decide ter uma aventura especial na cidade grande. 2. O pobretão aventureiro mostra a vida como ela é e os encantos de ser pobre e feliz. 3. Eles se apaixonam. 4. Ela descobre que o pobretão tem intenções escusas. 5. Eles brigam. 6. Eles ficam juntos – e esse é sempre o final, certo?
Normalmente sim. Em 1783468274356 dos filmes que passam na Sessão da Tarde, o casal fica junto no final - e é por isso que não escrevemos sobre esses filmes neste site, especificamente.
Mas no incrível A Princesa e o Plebeu, as coisas saem diferentes. Audrey Hepburn é uma princesa entendiada que foge de casa e passa um dia em Roma, com jornalista pobretão, Gregory Peck. Eles se envolvem em várias aventuras, devidamente registradas por Gregory, que vai vender como matéria de jornal de fofocas depois. Eles se apaixonam, se despedem, Gregory se arrepende da matéria, toma um prejuízo, não Pecka com a Audrey e vai embora sozinho no final.
Stephen (Ryan Gosling) é o segundinho do gerente de campanha
de Mike Morris (George Clooney), governador da Pennnnnnsylvania e candidato à
presidência. Mike Morris é tipo um Obama branco, todo carismático, mas ainda
precisa de muito mais que isso pra ser eleito.
Num dia de trabalho normal, o Ryan Gosling tá lá sentado e,
pra variar, a bonitinha do filme o convida pra jantá-la. Depois de nove
meses uma semana você vê o resultado. Ela fica grávida, mas é do Mike. A
menina é filha do presidente do comitê do mesmo partido do candidato que a engravidou,
já pensou?
Paralelamente a isso, Stephen tá se ferrando com uma
jornalista mala, por que vazou a história (real) de que ele foi se encontrar
com o gerente da campanha do rival, e ele acaba sendo demitido.
Quando a buchuda descobre que ele foi demitido, acha que ele
vai expor a história toda e se mata.
Stephen não aceitou muito bem a demissão, então aproveita
pra chantagear o candidato e fala:
Manda embora o cara que me mandou embora
Me coloca no lugar dele
Pede o apoio do cara que você não queria pedir,
daí a gente ganha
Você engravidou a estagiária e ela abortou, mas EU VOU CONTAR PRA
TODO MUNDO
É isso. O governador faz tudo o que foi mandado, ganha as
eleições primárias, e o filme acaba com um close na cara do Ryan Gosling em
crise existencial. O filme é legal.
...mas o Sherlock acaba aparecendo de novo na última cena. O novo Sherlock Holmes – Jogo das Sombras termina assim. Basicamente, o que acontece é:
- Watson está escrevendo histórias sobre Sherlock – que está semi-psicótico e obcecado em uma imensa teoria da conspiração contra seu arqui-inimigo, o professor Moriarty. Eles se encontram e o professor ameaça Watson, que por sua vez, está se casando e saindo de lua-de-mel, estranhamente para Brighton.
- Holmes o salva de assassinato no trem.
- Eles saem para uma última jornada.
- Conhecem uma cigana.
- Sherlock é um gênio, psicótico e com poderes sobrenaturais que consegue deduzir absurdos.
- Eles descobrem que Moriarty comprou todas as maiores empresas do mundo em artilharia e medicina de guerra. Para ganhar com isso, está promovendo ataques à bomba que podem causar os mal-entendidos que fariam eclodir a primeira guerra mundial.
- Eles fogem em uma ótima cena na floresta. Se machucam, mas fica tudo bem.
- Eles vão para uma conferência de paz na Suiça.
- O irmão da cigana vai matar o embaixador alemão.
- Ele é o cara da esquerda, de bigodes à tirolesa.
- Ele não mata o embaixador.
- Sherlock e Moriarty jogam xadrez. Holmes, claro, ganha a partida e conta para Moriarty que conseguiu roubar toda a sua fortuna.
- Eles entram em uma simulação de combate própria de gênios e descobre-se que Moriarty ganharia de Sherlock em uma briga.
- Holmes pula da sacada, se matando junto com Moriarty.
- Watson fica muito triste. Eles enterram Holmes.
- O filme retorna ao início, com Watson escrevendo homenagens homoafetivas para Holmes.
- O detetive está fantasiado de cadeira, logo à frente de Watson.
- Ele coloca uma interrogação no texto do Watson, que dizia "The End".
O filme tem um roteiro péssimo, mas incrivelmente bem dirigido pelo Guy Ritchi, o eterno marido da Madonna. Ah, a Rachel Adams morre nos primeiros 10 minutos, assassinada pelo Professor Moriarty.
Não é um filme porno, é pior. Os heterosexuais vão se contorcer com uma versão demoníaca do hino americano cantada por um personagem que usa o cu do outro como microfone durante um 69 triplo (696?) e um grotesco auto-cumshot. Homosexuais, por outro lado, se irritarão com a quantidade de bom – e cristão — sexo entre homens e mulheres.
O viado principal filma tudo o tempo inteiro. É uma video-carta suicida pro namorado. O suicídio não acontece pois ele é salvo pelo misterioso voieur que acaba comendo ele no fim (ele é virgem do ânus).
Tudo isso acontece numa espécie de clube de swing que dá nome ao filme.
P.S.: Tenho certeza que você, punheteiro, vai desconsiderar o fato de saber como o filme termina agora que assistiu o trailer acima, mas vai se arrepender. Garanto que atores pornográficos atuam melhor que os amadores que participaram deste filme e que tem muito filme de putaria por aí com direção de arte melhor que este.
Os Imortais começa mostrando o embate que acontece "desde que a Terra ainda era jovem". Imortais lutando entre si, após descobrirem que um poderia matar o outro. Dos sobreviventes, os vencedores foram declarados Deuses e os derrotados Titãs, que foram aprisionados. Talvez, uma paródia com os bandidos dos tempos modernos. Os branquinhos, bonitinhos, detalhes dourados, de gola branca e escolhidos pelo povo são tratados como deuses. Os escurinhos vão pra cadeia e vivem lá eternamente até conseguirem fugir. Sim, mais para o final eles fogem. Eles SEMPRE fogem...
Para libertar os Titãs, somente uma arma poderosa. O Arco de Épiro, que o Rei Hipérion (Mickey Rourke) deseja encontrar para libertar estes imortais e tocar o terror na Terra (aliás, não entendo porquê até hoje os Deuses insistem em deixar à disposição artefatos que possam acabar com os planos deles mesmos. Deuses e suas manias estranhas, vai entender). Logo no começo do filme, vemos a Oráculo (que, para ter as visões do futuro, NUNCA teve "contato que envolva penetração" com nenhum homem) e, em suas visões, ela vê o Rei Hipérion libertando "os manos imortais". Então CLARO que isso vai acontecer. Tá no trailer, inclusive, a luta entre os Imortais. Ah! E Teseu, o mocinho, "come" a intocável Oráculo, gera um filho nela (só descobrimos isso no final) e realiza o sonho de sua mãe de ter um neto. Embora a mãe de Teseu tenha morrido na metade do filme nas mãos do próprio Hipérion e não tenha vivido o suficiente para ver isso.
O filme lembra muito Cavaleiros do Zodíaco (falando sério mesmo). Tem os Deuses Zeus, Atena, Apolo, Poseidon... vestindo armaduras de ouro e lutando como se movessem mais rápidos que a velocidade da luz. O Arco de Épiro lembra o arco do Sagitário. E Teseu, o mocinho que começa incrédulo e depois (óbvio) passa a acreditar, que recebe toda ajuda possível dos Deuses para evitar a merda toda, como não lembrar do Seya. Aliás, Teseu luta para proteger seu povo, apanha quase até a morte e vence no final o Rei Hipérion. E, no seu leito de morte, é abençoado com a vida eterna pelos Deuses. Valeu a pena ver em 3D.
O cara principal (James Franco) é um cientista procurando a cura do Alzheimer pois seu pai sofre da doença e é total retardado. Claro está que gente retardada sempre morre nos filmes. Aí, ele decide experimentar uma possivel cura em macacos no laboratório. A experiência dá o pau e todos os macacos são mortos. Sobra um bebê que ele leva secretmente para casa e cria como cobaia de seus testes. Acontece que 5 anos depois o macaquinho vira quase gente e ataca o vizinho. Levado para um cativeiro de macacos, o macaquinho - César - elabora um plano de destruir a cidade inteira, liderar todos os macacos dela, e ser livre de humanos e armas. Chega mesmo a FALAR. Daí em diante, o filme é só clichê e destruição e no final os macaquinhos ficam vivendo em liberdade numa floresta com árvores de 3km de altura. A namorada do cara (Freida Pinto) fala ao todo no filme, umas 15 palavras, com certeza o melhor papel da trama. Vale também mencionar o loirinho rival do harry potter que faz um excelente papel nesse filme, morrendo eletrocutado com uma "varinha mágica" na mão.
Nada daquilo que foi publicado vale. O filme é uma comédia romântica, dos anos 80, aos moldes de "Little Miss Sunshine".
Tanto metaforicamente como narrativamente, "The Shining" é um filme leve, como toda e qualquer comédia romântica que há, sobre uma família que tem seus problemas de relacionamento e, passando algum tempo juntos, os conflitos aumentam para, logo na seqüência, se dissiparem e mostrarem o verdadeiro valor da família.
E realmente mostra, na maneira que Jack consegue lidar com sua frustração como escritor, vendo em seu filho, uma criança muito dotada, a possibilidade de sucesso; em sua esposa, uma mulher preocupada com o sucesso do marido, companheira e muito, mas muito sagaz e esperta. E, no final, todos vivem felizes para sempre, como em toda comédia romântica. Essa luz que aparece no final é justamente o ponto alto do filme. "O ILUMINADO".
O assassino da família de Clyde aparece morto e Clyde é preso mesmo sem provas contra ele. A partir daí, ele começa a fuder geral com o sistema jurídico, explodindo coisas pela cidade mesmo estando preso. Vale a pena ver o filme.
Darth Vader é o capeta que comeu geral e sai por aí dizendo que é pai de neguinho. "Luke, look: I am your father". Post em homenagem aos 6666 fodidos filhos de Vader que por aqui estiveram nesse início de 2012.
Eddie (Bradley Cooper) é um escritor fracassado que descobre por acaso uma droga que deveria aumentar seu Q.I. pra mais de 1000. Acaba que ele não fica tão inteligente assim, porque faz um monte de cagada; parece que a droga deixa só inteligente, mas não muito malandro.
Aí, como acontece sempre que alguém tem uma droguinha exclusiva, chega a máfia russa querendo a sua parte, quase mata nosso herói—a essa altura vomitando de 5 em 5 minutos, o que é um dos efeitos colaterais de ser inteligente—mas dá tudo errado pra eles também.
No final o cara acaba do mesmo jeito que começou: um escritor fracassado, mas que agora sabe falar chinês.
O ponto alto do negócio é a trilha sonora, toca Howlin’ For You do Black Keys durante o filme todo.
David (Robert DeNiro) fica viúvo e, se já não tivesse fudido o bastante, ainda arrasta a filha novinha (Emily, interpretada por Dakota Fanning) para uma cidade bucólica. Lá, Emily começa a brincar com Charlie, um amigo imaginário (por isso o nome O Amigo Oculto UAU!!!) que se mostra uma entidade perigosa para toda família e pessoas próximas. Afinal, Charlie é um filho da puta vingativo, é assassino, é maligno, é Robert DeNiro, na verdade.
Nesse filmeco, as duas mocinhas viajam em férias pra casa de campo do pai da morena, que a loira curte muito. Logo de cara o pai morre quando um serial killer—que na verdade é a outra personalidade da loira doidona—toca a campainha e arranca-lhe a cabeça com uma cômoda, bem sussa:
Depois o “assassino” mata a mãe, o cachorro, o irmãozinho, basicamente tudo que respirava dentro da casa, menos a amiga morena (que ele/ela queria comer).
Mas é só no final dessa tentativa toda errada de Clube da Luta, que transborda sangue e furos de roteiro, que se revela que NA VERDADE era ela mesma, a sapatão que estava obcecada pela amiga, não aguentou mais e resolveu apelar pra violência.
Parece alguém que eu conheço...
E depois ela é internada também (ufa, esta foi por pouco!).
No "The Shining", o Jack (que é o Jack Nicholson, dãrd) vai virar zelador de um hotel na puta que pariu, mas tão na puta que pariu, que não tem ninguém lá. Daí, claro, ele leva a mulher Wendy (Shelley Duvall), com cara de louca, e o filho Danny (Danny Lloyd), com jeito de louco.
A partir daí, essa família muito louca vai se meter em grandes confusões. O medinho do filme todo é baseado no rolê do Danny dentro dos corredores do hotelzão com decoração da década de 70; mas quase nunca acontece nada, tirando a cena das gêmeas esquartejadas. E tem também a hora que o Jack encontra uma gostosa num quarto, vai dar um cato e, num jogo de câmera tosco, ela vira uma véia mofada que corre atrás dele.
Bom, aí o Jack fica muito louco e quer matar todo mundo (também, né, olha as merdas). O Danny consegue chamar por telepatia o Dick (que era meio que o diretor do hotel, que tá de férias, interpretado pelo Scatman Crothers), que se fode e morre com uma machadada do Jack (eu acho que é isso). Aproveitando o machado, ele dá aquela machadada esperta na porta de um quarto que a Wendy e o Danny estão se escondendo (o frame que vira capa, camiseta, meme, tudo); eles fogem pela janela, e eles vão pro labirinto na neve, e o Jack fica correndo e correndo, e o moleque consegue sair do labirinto, e o Jack fica lá correndo mais, e o Jack morre, fim.
[BONUS!] E o Jack na real era o zelador do hotel em 1900 e nada (ou tinha um cara muito parecido com ele), porque aparece uma foto dele numa festa com o garçom fantasma. Hohoho, que loucura, não?
E o cara mais novo na primeira cena é o pai dele morto no além.
Fodido, mal pago e mijando sangue na frente dos filhos, o herói (Javier Bardem) vive uma epopéia de altruísmo & penteado ajudando até espíritos, volta por caridade com a ex louca e demora metade do filme (duas horas e meia de perrengue total) pra dar um sorriso e descobrir que é corno do irmão. O suborno não evita o cacete da polícia nos senegaleses da 25 de março, e em meio à crise o bom samaritano anda de metrô sem pagar, comete um vacilo federal e por acidente acaba matando as famílias chinesas exploradas no porão. No desespero o china gay mafioso mata o namorado, o filho do mocinho fica de castigo e não vê neve, a lebre da patagônia volta pro manicômio e a pretinha titubeia mas não foge com as economias do moribundo. Ele entra na bad e diz pra amiga bruxa que não quer morrer não, mas no fim o cara morre*.
Fica meio no ar se a filha herda ou não o dom.
*Importante: é o tipo de filme que no meio do filme eles falam o nome do filme.
A Paixão de Cristo seria mais um filme para passar no SBT e Record na Páscoa ou Natal, se não fosse o fato de que o Diretor Mel Gibson fez Cristo (Jim Caviezel) comer o pão que o Diabo amassou (entendeu o trocadilho?!). A história já tem mais de 2 mil anos. Então, já sabe: "O" Cara faz uns milagres, junta uns fãs, monta sua micro rede social (como não existia Facebook, algo meio Facebible), aí é dedurado por um dos bróders. Então apanha, apanha, apanha... giram o cara, apanha mais um pouco, cruz e morte. Aí o mocinho volta a vida e o mundo comemora com ovos de chocolate. Como ele ressucita, tudo indica que haverá o 2. "Ele está de volta. Agora, mais Cristo do que nunca".
"Elephant" começa mostrando paralelamente a vida de estudantes de Columbine, onde aconteceu o ataque. Fica assim até o meio do filme.
É tudo meio de trás pra frente, de frente pra trás, pra esticar a narrativa. Na real, se condensar o filme, não dá 20 minutos de ação.
Depois, conta um pouco da vida de um dos dois moleques que passaram geral lá na escola. O moreno (Alex) sofre bullying e o loiro que acha que é o Eminem (Eric), que até dá uma enrrabada no Alex enquanto tão tomando banho.
Bom, NÃO PRECISA NEM FALAR, NÉ, que eles vão pra escola com um daqueles carros típicos de filme do Chevy Chase (Caravan de madeira), com um milhão de armas (o Rambo - com a faca - ia tomar um coro deles) e matam todo mundo. A primeira a morrer é a nerdzinha que não quer usar saia e que trampa na biblioteca. O negão, que aparece de repente no filme e é o mais style do filme todo, anda devagarzinho nos corredores da escola, mas quando chega no Eminem, toma um tiro no peito (tava torcendo pra ele dar um coro nos moleques).
E NO FINAL (como o filme não fosse óbvio o suficiente), o Alex, de repente (oh!), mata o Eric na cafeteria e encurrala o casal firmezinha na câmara frigorífica. Não aparece matando (só o uni-duni-tê), mas no lugar aparecem nuvens (fixação do sr. Van Sant) com os letreiros do filme subindo.
* como se fizesse diferença contar esse filme, que todo mundo sabe que praticamente a escola toda morre, o que é uma merda, é claro.
Quarentona, linda e sozinha, conhece um rapaz 20 anos mais novo com quem divide secretamente passeios de bicileta, noites de leitura e...sexo. A meio disso tudo é condenada por 300 homicidos que "não" cometeu e acaba apodrecendo na cadeia, pois prefere ir presa que admitir que é analfabeta (o que comprovaria sua inocencia). Lá, se instrui e já velha, deixam a coitada sair para morrer em liberdade, mas ela não conhece ninguém além do rapaz-agora-homem, outrora louco de tesão e amor, que ao visitá-la apenas 20 anos depois, a olha com um amor meio enojado. Antes da sua saída decide se enforcar e morre. Ao menos aprendeu a ler.
Filminho de Woody Allen altamente na paz. Cheio de escritores que você nunca leu, compositores de jazz que você nunca ouviu e uma história de amor que termina como o título do post já sugere: o ator principal (Owen Wilson - aquele loiro de nariz torto) termina seu noivado com uma loira gostosa (Rachel McAdams), mas, na última cena do filme, sai de mãos dadas debaixo da chuva com outra loira gostosa - e que parece foder melhor - (Léa Seydoux).Bônus: tem Carla Bruni.
Uma família outrora feliz, encontra-se quebrada devido a uma depressão crónica do pai (Mel Gibson). Aí, ao ser expulso de casa pela mulher (Jodie Foster), decide sair da miséria criando um alter-ego : um castor-maquiavélico-fantoche . O filho detesta o pai e acha isso motivo para bater com a cabeça na parede do quarto, o filme inteiro. Um dia o pai acorda e decide serrar o próprio braço acabando com o castor, e com o filme. Vale a pena assistir.
Homeland segue uma linha de 24 Horas, mas a sua primeira temporada não é assim tão boa quanto, com exceção dos episódios em que você descobre que Brody (exército americano) e Tom Walker (que não morreu) foram convertidos por Abu Nazir para realizar um atentado em vingança da morte de seu filho numa explosão no Paquistão ou algo assim.
X-Men - Primeira Classe é o melhor filme da série. Você vai querer ver este filme, mesmo já sabendo que mostra o surgimento dos X-Men, Professor Xavier e Eric Leshner se tornando amigos enquanto este segundo caça o nazista que matou sua mãe (Sebastian Shaw, interpretado por Kevin Bacon que, aliás, morre no final), vemos a ascensão dele se tornando "O/THE/LO" Magneto e, finalmente, ele aleijando o Xavier ao tentar desviar uma bala. Este final é tão surpreendente que você TEM que ver...
A mulher é super louca, logo no começo ela desiste do casamento depois de transar com um cara nada a ver, depois ela se demite. Na segunda parte, depois do marido da irmã se matar eles montam uma barraquinha pro sobrinho dela e um planeta se choca contra a terra. Aí acaba o filme.
Irreversível é um filme interessante, editado de trás pra frente. O cara que morre no começo (que, na verdade, é no final) foi esmagado por engano. E isso aconteceu não foi nem pelo estupro que ela sofreu (uma das cenas mais excitantes de estupro do cinema, inclusive). Foi mais porque ela tava grávida e perdeu o bebê. Como a ordem das cenas é invertida, tecnicamente, ninguém aqui contou o final do filme.
Ah, o sempre surpreendente Almodovar. Tenho certeza que toda essa gentalha aqui já viu o filme, então não tem problema nenhum falar da surpresa que foi saber que a menina – a tal mantida em cativeiro – era o cara. António Bandeiras se vingando do cara que estuprou a filha, muito bom!
Nota: NUNCA ASSISTIR FILME COM UM PEZINHO DE BEBÊ COMO CARTAZ (confiar na impressão que se tem dos cartazes).
O principal (um bebê) já morre no começo e depois nada, nada tem lógica. O filme todo é uma mistura de documentário da Discovery com Fala Que Eu Te Escuto. Queria falar aqui o final, mas os personagens (vivos e mortos) se encontrando numa praia não diz nada a niguém...
Logo no começo do filme, antes de quase todos morrerem, Deus decide queimar com a eletricidade do planeta e soltar umas UFOSOMBRAS que vivem no escuro. O galã do filme (Hayden Christensen) acorda desnorteado, sem perceber porquê todo mundo desapareceu. A maquina do café, assim como todo o resto, não funciona. Logo percebe que não está sozinho, e encontra uma mulher procurando seu bebê, um menino procurando sua mãe e mais uns perdidos sobreviventes – incluindo uma menina que aparece-desaparece, na tal Rua 7 –. Acontece que depois de usarem toda a luz e baterias da cidade, e se escondido num bar com gerador, chega a noite e todos, exceto o menino e a menina, morrem, no final do filme, engulidos pelo escuro. Muito bom. :D
No começo, uma espiã ruivaça bonitona, (Jessica Chastain) vai numa missão com dois galãs em busca de um psicopata nazista. Isso bem antes de voltar a Berlim e realmente matar o maluco. Consegue matá-lo apenas 30 anos depois, com uma injecção venenosa e acaba morrendo também com uma tesoura espetada no peito, já cheia de ruga na cara (essa luta é o final do filme). Bem no começo ela se apaixona por um dos bonitões – que se suicida numa das primeiras cenas –, já dá para o outro (engravidando), abre as pernas para o vilão-cirurgião-ginecologista e volta a casa, onde durante três décadas ganha mérito fingindo que tem uma pontaria incrível por ter morto o assassino, que na verdade fugiu. Fugiu, sim, mas como já explicamos aqui, morreu no final.